Hà dois anos estivemos perto de uma guerra regional com potencial de rapidamente espalhar-se pelo mundo. EUA e Reino Unido estavam perto de bombardear Damasco que a Rússia jurava que iria defender.
O Ocidente garantia que o governo Assad, em 2013, passara dos limites ao bombardear civis em Ghouta com o terrível e proscrito gás sarin, deixando cerca de 1.300 mortos.
Por sua vez, Moscou atribuía o crime aos rebeldes.
O uso do gás fora identificado por inquérito da ONU, mas inicialmente não havia como identificar os autores.
Havia acusações contra um e outro como o uso de foguetes de 330mmm, de que só exército de Assad poderia ter, depunha contra suas forcas..
Este argumento foi bem visto até que Postol e Lloyd do afamado Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT) contestaram, alegando que os foguetes russos cedidos à Síria tinham um alcance de 2 km – passariam muito além de Ghouta se lançados pelas forças de Assad localizadas há poucas centenas de metros do front.
Neste ano, Comissão da ONU informou que as chances maiores eram de que o governo Assad fora mesmoo responsável.
E o Human Rights Watch ponderou que as centenas de quilos de Sarin usados no ataque sugeria o mesmo já que a oposição não possuía semelhante quantidade do gás.
Parece que tinha sim.
Recente denúncia coloca mais três no rol dos acusados ao ataque de Ghouta: turcos, Al Qaeda e ISIS.
O deputado Eren Edem do Partido Republicano Popular da Turquia acusou grupos turcos de fornecerem todo o material necessário à al-Qaeda do Iraque, que mais tarde tornou-se o ISIS, para produzir o mortal gás sarin na Síria.
Toda esta carga maldita passaria sem problemas pelas fronteiras turcas graças à cumplicidade de autoridades.
Afinal a Turquia é uma das mais ativas inimigas do regime Assad, fornecendo armamentos ao grupos jihadistas, como o Nussra, filial da al Qaeda na rgião.
Teria todo o interesse em fechar os olhos para o contrabando de elementos químicos para produção de sarim e do próprio gás para a al Qaeda. Que passaria a ter um arsenal de armas químicas reforçado pór gás sarin em quantidade para enfrentar seu inimigo Assad.
A conclusão é que as duas forças em choque na Síria dispunham das substanciais quantidades de sarin lançadas em Ghouta e qualquer delas poderia tê-lo feito.
Em 2013, ainda não havia nenhuma conclusão independente da culpa de Assad mas Obama e Cameron não vacilaram em solicitar aos respectivos parlamentos autorização para bombardear a capital da Síria.
O que, se realizado, traria certamenrte retaliações russas conequências aterradoras.
Como se sabe os congressistas ingleses demonstraram mais juízo do que seu primeiro-ministro e derrubaram- até com votos dos conservadores – suas bélicas propostas.
Por sua vez, o Senado americano também estava farto de guerras. E, como Obama sentiu o ambiente pesado, tratou de entregar os pontos e aceitar uma generosa proposta de Putin de destruição de todas as armas químicas sírias.
Quanto à causa do deputado Erdem, ele revelou que já levado o tráfico de matérias químicas à justiça local, porque isso até na Turquia é crime,.
O Procurador-Geral da cidade de Adana abriu uma investigação sob número 2013/120.
Uma porção de fatos interessantes vieram à luz: os nomes de vários cidadãos turcos que negociaram o Sarim com a al-Qaeda; uma gravação telefônica de Hayan-Kassap militante da al Qaeda comprando sain turco e a prisão de treze suspeitos.
Subitamente, sem explicação, o caso foi encerrado e os envolvidos trataram de atravessar a fronteira turco-síria.
O mais grave é que, segundo Erdem apurou-se o envolvimento de diretores da Turlish Mechanical Indusry Corporation e o acobertamento do caso pelo ministro da Jusitça Bkekir Bosdag.
Nada aconteceu a nenhum deles que continuavam freqüentando os agradáveis cafés de Istambul.
Já o deputado Erdem não goza da mesma paz de espírito.
O escritório do procurador-chefe de Ancara acaba de abrir processo contra ele, assim que suas denúncias foram ao ar.