Contestado, o FBI trouxe novas provas contra a Coréia do Norte por “hackear” a Sony.
Não convenceu muito.
Diz o jornal Los Angeles Times, em dois de janeiro: “Vozes respeitadas na comunidade de segurança online e anti-hacking dizem que qualquer das evidências apresentadas pelo FBI não é suficiente para se chegar a uma conclusão firme. Elas argumentam que a conexão entre os “hackeadores” da Sony e a Coréia do Norte significa apenas uma evidência circunstancial.”
Por sua vez, Stuart McClure, presidente e fundador da companhia de ciber- segurança Cylance, declarou ao Daily Beast (7 de janeiro) “Precisamos de mais evidências.”
A análise dos vazamentos do material da Sony também sugerem a ocorrência de phising, cuja trajetória passa pela Turquia e o Reino Unido (The Hill, 7 de janeiro).
Phising é aquele tipo de mensagem que visa convencer as pessoas a fornecerem dados como senhas bancárias, números de cartão de crédito, etc – na suposição de estarem tratando com uma entidade séria.
No caso, a Sony seria a vítima principal dos “hackers”, cuja origem não parece ser a Coréia do Norte.
Outros experts defendem as acusações do FBI, mais baseados na credibilidade desta tradicional agência do governo.
Também existe quem acredita em Papai Noel.