A al Qaeda gerou o ISIS, cujos métodos foram considerados excessivamente brutais pelo pessoal do extinto Bin Laden.
E agora, do ISIS está surgindo o Khorazan.
Para James Clapper, diretor da inteligência nacional dos EUA, é barra das mais pesadas.
Diz Clapper: “Em termos de segurança nacional, o Khorasan pode representar tanto perigo quanto o Estado Islâmico.”
E o New York Times, citando autoridades militares americanas, escreve que , enquanto o ISIS ataca no Oriente Médio, o Khorasan planeja agir no exterior, de preferência nos EUA, apesar de o Reino Unido e a França não estarem fora de consideração.
A estratégia desses novos terroristas é recrutar militantes muçulmanos, vindos dos EUA e da Europa para ajudar o ISIS e outros jihadistas a combaterem o governo Assad.
Calcula-se que existem três mil desses militantes, muitos dos quais, depois de alguns meses, voltam a seus países, onde trabalham ou estudam.
O Khorasan objetiva treinar esse pessoal para atentados contra alvos no Ocidente.
O fato deles possuírem passaportes americanos ou europeus pode facilitar tudo.
Não se sabe se o Khorazan está tendo sucesso no seu trabalho de aliciamento.
Por enquanto, parece estar apenas afiando as garras.
Até quando?