Israel quer expulsar beduínos de suas terras.

O governo de Israel quer expulsar 40 mil beduínos de suas terras e destruir dezenas de aldeias, para instalar acampamentos militares, indústrias e assentamentos de judeus israelenses.

Projeto nesse sentido já foi aprovado em primeira discussão no Knesset (Parlamento). Terá de passar, ainda, por mais duas votações.

Por mais esta violação dos direitos humanos, sucedem-se críticas de entidades e personalidades de toda a parte.

Navi Pillay, chefe de Direitos Humanos da ONU, assim se pronunciou: ”Se este projeto se tornar lei, acelerará a demolição de comunidades beduínas inteiras, forçando-as a renunciar a seus lares, negando-lhes seus direitos à propriedade de suas terras e extinguindo sua cultura tradicional e sua vida social em nome do desenvolvimento”.

Para evitar que isso aconteça, várias entidades de direitos humanos estão pressionando os deputados.

Algumas delas são de origem judaica como a Jewish T´ruah, Rabin ic Call for Human Rigths e a Jewish Voice for Peace, que emitiu uma declaração dizendo: “O desalojamento da população beduína do Negev é uma crise moral que é parte da crise moral que existe desde 1948 (ano de criação do Estado de Israel).”

Embora os beduínos sejam cidadãos de Israel, o governo lhes vem negando direitos à moradia e outros direitos básicos normalmente concedidos aos judeus israelenses.

A segunda discussão do projeto ainda não foi marcada.

Os ativistas pretendem realizar manifestações de protestos em toda a Palestina.

 

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