Israel quer demolir aldeias beduínas.

Numa região de aldeias habitadas por beduínos desde 1830, vivem atualmente 1.300 pessoas dessa etnia.

Desde a fundação do Estado israelense, em 1948, o governo vem tentando expulsá-los de suas moradias e terras.

Há décadas lhes negam serviços de água, esgotos e eletricidade.

Em 1976, o exército de Israel declarou que passaria a usar uma área da região  beduína  para exercícios de tiro. Anos depois, taxou as residências dos beduínos de ilegais, por terem sido construídas muito próximas dessa área, em 1980.

E iniciou um processo para a demolição das aldeias,  bloqueado em 1999, por decisão da Suprema Corte de Israel.

Agora, o governo Netanyahu volta a insistir na demolição das moradias dos beduínos, alegando ser necessária porque pouparia tempo e dinheiro aos militares, permitindo que eles usassem constantemente a área em causa para seus exercícios de tiro.

Novamente insistiu-se com o argumento da ilegalidade das construções em 1980, quando, na verdade, parte das aldeias foram fundadas antes da existência de Israel. E outras, depois de 1948, por beduínos fugitivos, expulsos de outras terras pelas forças armadas israelenses.

Manifestações de rua estão sendo promovidas na Cisjordânia, em solidariedade aos beduínos, alvo de mais esta iniciativa opressora do governo Netanyahu.

 

 

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