Depois da guerra, como é natural, os alemães foram tomados por um sentimento de culpa pelo que os nazistas fizeram aos judeus, com a omissão ou até a cumplicidade da população.
Por isso mesmo, a Alemanha passou a adotar uma postura de apoio e amizade aos judeus que se estendeu a Israel.
Identificava-se os judeus vitimados pelas perseguições nazistas com o país Israel, como seu representante.
As dividas que os alemães sentiam ter para com os judeus, pelas barbaridades cometidas contra eles, deveriam ser pagas, auxiliando e defendendo Israel.
A propaganda sionista, vem explorando habilmente esse sentimento, usando como seu maior apelo o Holocausto, que se tornou um símbolo das brutalidades sofridas pelos judeus e um apelo à obrigação do mundo, particularmente da Alemanha, de reparar sua omissão, colocando-se sempre ao lado do estado de Israel.
Com o tempo, as novas gerações alemãs foram se libertando desse preconceito ao inverso que os fazia ser pró-Israel, sem refletir se esse país estava ou não com a razão.
Numa pesquisa realizada na Alemanha, em 2009 – durante a invasão de Gaza – quase metade dos respondentes disseram que viam Israel como uma “nação agressiva” e apenas um terço achava que a Alemanha tinha uma especial responsabilidade em relação a Israel. Para sessenta por cento não havia responsabilidade alguma (essa porcentagem era muito maior entre os jovens e os habitantes da antiga Alemanha Oriental).
Mesmo Angela Merkel, que se sente pessoalmente comprometida com o estado judeu – vem sentindo a pressão da opinião pública. No ano passado, a Alemanha votou nas Nações Unidas a favor de uma interrupção da expansão de assentamentos judeus na Margem Oeste.
É verdade que o governo se opôs ao reconhecimento da Palestina como estado independente pela ONU. Foi contra a opinião do povo alemão : de acordo com pesquisa 84% eram a favor do reconhecimento, sendo que 76% achavam que a Alemanha deveria atuar em favor dessa causa, números superiores aos verificados em pesquisas feitas na França e na Inglaterra.
É louvável a Alemanha adotar uma postura de apoio e amizade aos judeus ( Israel).
Quanto ao fato deles falarem que viam Israel como uma “nação agressiva”.
E 84% serem a favor do reconhecimento da Palestina como estado, sendo que 76% achavam que a Alemanha deveria atuar em favor dessa causa, números superiores aos verificados em pesquisas feitas na França e na Inglaterra. Isso porque eles não conhecem a historia real de Israel, que não começou em 1948, mas bem antes a essa data já existe uma história, basta buscar nos livros,na torá, (livro judeu) e até mesmo na biblia.