Israel ameniza o bloqueio de Gaza.

A destruição dos tuneis entre Gaza e o Egito foi um duro golpe contra o povo do estreito.

Por eles entravam 80% das suas importações, além de empregarem de 20 a 30 mil homens, que ficaram sem trabalho.E ainda os egípcios fecharam a passagem de Rafah, parcialmente aberta durante o governo Morsi.

O governo militar egípcio alega que foi necessário para impedir a entrada de terroristas armados na região do Sinai.

Gaza nega que isso estivesse acontecendo, mas não adianta.

Enquanto persistirem os combates entre as forças do Egito e os jihadistas, a situação de Gaza permanece inalterada.

Como a aviação de Israel destruiu a maioria das fábricas e fazendas locais, a economia e mesmo a sobrevivência do povo de Gaza dependia da importação.

Sem ela, só resta a ONU para fornecer, pelo menos, alimentos e remédios, mais o pouco que Israel permitia que passasse pela fiscalização da sua fronteira.

Visando criar boa vontade nas negociações com os árabes pela independência da Palestina, o governo de Telaviv já aumentou o número de bens que autoriza entrar em Gaza.

Anuncia-se agora que breve permitirá a entrada de um volume bastante considerável de combustíveis para evitar uma crise energética.

Embora o bloqueio continue impedindo a recuperação econômica do estreito e uma melhoria real das condições de vida locais, essa nova orientação não deixa de ser uma evolução.

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