Irã cede para acordo sair.

Aproxima-se o fim do mês e do prazo para o P5+1 (EUA, Reino Unido, Rússia, China, França e Alemanha) e o Irã firmarem uma estrutura básica do acordo nuclear que discutem há anos.

Sabia-se que ainda havia divergências quanto ao número de centrífugas iranianas que continuariam ativas; o ritmo de retirada das sanções e a duração das restrições do acordo.

Quanto ao primeiro ponto, as partes concordam que o Irã deve desativar muitas centrífugas de modo que as restantes não possam enriquecer urânio suficiente para produzir uma bomba nuclear em menos de um ano. Prazo suficiente para EUA e aliados ficarem sabendo e tomarem providências.

A discussão é em torno da quantidade de centrifugas que as potências pretendem dever ser maior do que o Irã acha necessário.

Quanto as sanções, para o Irã elas precisam ser canceladas assim que o acordo nuclear for assinado, enquanto os P5+1 querem que isso seja feito de modo gradual, à medida que os iranianos forem cumprindo suas obrigações.

A terceira fonte de desagrado, os 10 anos de vigência das restrições do acordo solicitados pelos EUA, acaba de ser superada.

A Reuters online  reportou, em cinco de março, que Zarif, o representante iraniano nas negociações, em entrevista à CNN, afirmou que sua nação está disposta a aceitar o limite de 10 anos em certos aspectos do seu programa  nuclear.

Em outras palavras, deu o primeiro passo para acertar as coisas com os EUA e aliados.

A solução ficou mais próxima.

 

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