O ministro de Defesa de Israel, Moshe Yalon, foi muito claro. Em Telavivi, numa conferência no Instituto de Estudos de Segurança Nacional, declarou que prefere o Estado islâmico ao Irã.
“O Irã é nosso maior inimigo”, afirmou.
E se fosse necessário escolher entre os bárbaros degoladores e o país dos aiatolás num conflito aberto, ficaria do lado do Estado Islâmico.
Lembro que enquanto o Estado Islâmico já atacou sete nações do Oriente Médio (Síria, Iraque, Líbia, Egito, Paquistão, Iemen e Turquia) e a França , poupou Israel, a encarnação do mal para o islamismo.
Nem uma única bomba, nem um único terrorista suicida perturbaram a paz no país de Netanyahu.
Não vou dizer que isso tenha algo a ver com a famosa percepção de Hamlet: ”Há algo de estranho no mundo da Dinamarca.”
Mas, agora que o mundo (inclusive o Irã) se une para defender a civilização contra o Estado Islâmico, não se deve esperar muita ajuda de Israel.
A menos que o governo de Telaviv desautorize seu belicoso ministro da Defesa.
O que, até hoje, (23 de janeiro) ainda não fez.