A Europa age contra os assentamentos.

Depois de condenar os assentamentos  repetidas vezes, a União Européia resolveu agir.

O governo da França instruiu seus cidadãos para que não se envolvessem em atividades financeiras ou investimentos nos assentamentos israelenses na Cisjordânia, Jerusalém Oriental, Faixa de Gaza ou  Colinas de Golã.

O ministro do Exterior francês explicou que sendo os assentamentos ilegais perante as leis internacionais, fazer negócios com eles traria riscos de muitos problemas.

Os governos  alemão e do Reino Unido já tinham feito o mesmo depois que as negociações de paz entre palestinos e israelenses falharam e Israel continuou criando novos assentamentos.

Conforme ficou acertado, Itália e Espanha devem logo seguir o mesmo caminho.

O ministro do Exterior israelense, Avigdor Lieberman, ordenou aos embaixadores de Israel nesses países  apelarem aos governos que não enviem essas instruções a homens de negócios. Deveriam argumentar que, no presente momento, seria inconveniente, pois, diante do seqüestro dos três jovens israelenses, as instruções anti-assentamentos poderiam elevar as tensões entre Israel e a Europa, prejudicando o relacionamento entre as partes.

O ministro francês não atendeu a Israel.

Sabe-se que ações  semelhantes tem estimulado o boicote dos assentamentos e dos negócios israelenses nos assentamentos pela iniciativa privada da Europa.

Recentemente o governo holandês recomendou que os produtos dos assentamentos vendidos em supermercados tivessem identificação da sua origem na embalagem.

A maior companhia de águas da Holanda cancelou seus contratos com a Mekorot, empresa israelense do mesmo ramo.

Outra empresa holandesa cancelou seus contratos com a Prefeitura de Jerusalém para construção de uma instalação de tratamento de esgoto.

E o maior fundo de pensões europeu retirou seus investimentos de diversos bancos israelenses que operam na Cisjordânia.

 

 

 

 

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