Adivinha quem disse isso.
Aposto que você errou.
Surpreendentemente, foi um importante líder do Partido Republicano, o senador Rand Paul.
Falando numa convenção de veteranos de guerra, ele censurou duramente a política bélica do governo Obama.
Para ele, as intervenções americanas no Egito, Líbia e Síria estão sendo feitas sem “bom senso”, pois, “frequentemente nós não pensamos antes de agir.”
Esclarecendo melhor sua posição, o senador republicano (?) disse: “Para o bem do nosso país, certamente para o bem dos nossos soldados – para o bem de cada veterano que já vestiu um uniforme e lutou por sua pátria- a missão da América deve ser sempre manter a paz, não policiar o mundo.”
E Paul acrescentou: “Não há maior prioridade para o governo federal do que a defesa da constituição e do país. No entanto, eu penso que às vezes essa defesa é enfraquecida pela nossa sofreguidão em nos envolver em cada guerra civil do planeta.”
Não é a primeira vez que Rand Paul assume posições avançadas.
Ele vem sendo um dos mais constantes denunciantes das violações da privacidade praticadas pela espionagem da CIA nas comunicações telefônicas e via internet das pessoas.
Apoia emenda que impede o governo de espionar cidadãos que não estejam sendo investigados.
No Partido Republicano, ele faz parte de uma minoria, os chamados “libertários,” que defendem limitações aos poderes do Estado.
Ran Paul não pode ser classificado como um “progressista”, pois é favorável a cortes na área social para os EUA equilibrarem as finanças, além de exagerar nas suas posições anti- intervencionismo estatal na economia.
Suas ligações com o Tea Party também não o recomendam muito.
Mesmo assim, está quilômetros a frente da maioria dos principais líderes republicanos.
Muitos o vêm como o provável candidato do partido à sucessão de Obama.
Com chance de atrair muitos votos dos liberais americanos, considerando que seu provável adversário democrata será a “falcoa,” Hillary Clinton.