Estuprador se livra casando.

Foi no Marrocos.Men’s San Francisco 49ers New Era Gold Solid Cuffed Knit Hat, cheap jerseys,Men’s Jacksonville Jaguars New Era Black NFL Sideline Visor,Antigua Pittsburgh Steelers Signature Pullover Hoodie – Black., wholesale jerseys from china

Amina Al Filal, 16 anos, suicidou-se tomando veneno para rato.

Ela tinha sido estuprada e a família a obrigava a casar-se com o estuprador.

Este topava, é claro, no Marrocos estuprador se livra da prisão pelo casamento.

E a família queria, pois a perda da virgindade da garota manchava a honra familiar.

No Marrocos, o estupro é punido com 5 a 10 anos de prisão. Ou entre 10 a 20 anos se a vítima é menor, com multa entre 18 e 45 euros.

No entanto, de acordo com o artigo 475 da lei, o estuprador livra-se da condenação à prisão, dispondo-se a casar com sua vítima.

Que é sempre obrigada a aceitar por imposição familiar.

O suicídio da menina Amina chocou a opinião pública do Marrocos, multiplicaram-se protestos e exigências de reforma do nefando artigo 475.

A ONG internacional Avaaz lançou uma petição, com 800 mil assinaturas, objetivando uma “lei abrangente para acabar com a violência contra as mulheres, incluindo a supressão do artigo 475.”

A única ministra do país, Bassima Hakkaoui, declarou :”O lugar de um estuprador é a cadeia”.

O Marrocos é uma monarquia muito influenciada pela França. No entanto, o rei não se atreve (ou não quer) mudar um costume milenar – o casamento do estuprados com a vítima- muito arraigado, particularmente nas cidades e vilas do interior.

A Primavera Árabe ainda não chegou lá.

 

 

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