No quebra-cabeças da guerra civil síria, os curdos são aliados dos EUA, de quem recebem apoio aéreo, na guerra contra o Estado Islâmico. Mas são eventualmente adversários dos rebeldes, por sua vez aliados dos EUA e da Turquia, esta inimiga dos curdos.
Em vilas e campos próximos a Alepo tem havido combates entre os curdos da milícia YPG e rebeldes, com vantagem para o YPG. Os rebeldes tem acusado os curdos de serem pró-Assad o que eles negam. Declaram-se neutros na guerra civil.
Sua luta é contra o Estado Islâmico, contando com a Rússia que os ajuda com bombardeios das posições dos fanáticos.
As forças curdas estão na região de Alepo com o objetivo de expulsar de lá os guerreiros do ISIS.
Não está clara a razão pela qual YPG e rebeldes entraram em luta.
Das mais violentas, por sinal. A milícia curda acusou os grupos islâmicos do exército (dito “moderado”) anti-Assad de bombardearem um distrito residencial de Alepo com armas químicas, provavelmente de fósforo.
Para o comando do YPG, estavam implicados na ação o grupo Ahrar al Sham (chefiado por ex-membros da al Qaeda), Levante, Liwa 13 e Nour al Din al-Zinki.
Todos eles foram qualificados como não-terroristas pelos chefes dos rebeldes moderados sírios. Portanto, em condições de participar da conferência de paz de Genebra.
Nem a ONU, nem a mídia internacional deram importância a esse presumível ataque químico.
Por amor à equidade, deveria ser investigado.