A Anistia Internacional acaba de fazer uma séria denúncia: o exército de Israel estaria matando civis palestinos em circunstâncias que importariam em crimes de guerra.
Segundo relatório da organização, 45 civis palestinos foram assassinados pelos militares israelenses na Margem Oeste, entre 2011 e 2013.
6 deles eram crianças.
Philip Luther da Anistia diz: “o relatório mostra um conjunto de evidências que provam um lamentável padrão de assassinatos ilegais e ferimentos injustificados de civis palestinos pelas forças de Israel na Margem Oeste.”
E nota que em nenhum dos casos estudados os palestinos apresentavam qualquer perigo iminente a Israel.
Philip acrescenta : “Em alguns deles, há evidências de que eles (os palestinos) foram vítimas de disparos indiscriminados.”
A Anistia Internacional informou também que, no período de 3 anos focado por sua investigação, pelo menos 261 civis, incluindo 67 crianças, foram seriamente feridos por tiros das forças de Israel.
Além disso, a partir de janeiro de 2011, 8.000 palestinos também sofreram ferimentos graves por outros meios, inclusive balas de metal recobertas com borracha.
Durante esses 3 anos de brutal repressão a ferro e fogo, alvejando civis inocentes, apenas 1 soldado israelenses foi condenado.
Ele matou um palestino que desejava entrar ilegalmente em Israel em busca de trabalho.
Levado a julgamento, foi condenado a 1 ano de prisão, do qual cumpriu apenas 6 meses.
Uma vez libertado, voltou ao exército, sendo apenas rebaixado para um posto inferior.
Nada a estranhar.
Coisas assim são típicas nos países sob ocupação militar estrangeira.