Crimes de guerra da Otan.

A Otan entrou na guerra da Líbia para proteger os civis mas acabou matando muitos deles.

Um relatório de três grupos de defesa dos direitos humanos do Oriente Médio denuncia que as forças do Ocidente violaram direitos humanos e cometeram crimes de guerra durante as hostilidades.

O incidente mais grave aconteceu em Sirta, cidade onde Gadafi nasceu. Lá aviões da Otan mataram cerca de 47 civis num ataque realizado no dia 15 de setembro.

Os grupos de direitos humanos também acusam a Otan por ter classificado escolas e centros de distribuição de alimentos como ‘alvos militares” e, em seguida, os ter bombardeado.

Foi uma comprovação do acerto da tese de Dilma Roussef sobre “a responsabilidade ao proteger “,  que defende o uso de meios pacíficos, de diplomacia, para resolver o problema de nações que desrespeitam os direitos humanos, só lançando mão da força em último caso.

No caso da Líbia, a França, os EUA e a Inglaterra não vacilaram em partir logo para a guerra, aproveitando uma brecha na decisão da ONU que autorizava apenas uma zona de exclusão aérea para proteger o povo de Bengazi.

 

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