A holandesa Vitens, uma das maiores empresas do mundo em serviços de água, cortou suas relações com sua contra partida israelense, a Mekorot.
Foi a última adesão ao movimento BDS (Boicote, Investimentos,Sanções) que propõe o boicote de empresas, serviços e contatos culturais com Israel, enquanto continuar a ocupação da Palestina e a expansão dos assentamentos.
O BDS foi criado em 2005, pelo intelectual e político Omar Barghouti. E vai ganhando espaço.
Numerosos fundos de pensão na Escandinávia e na Holanda cortaram seus investimentos numa empresa fornecedora do exército israelense.
A holandesa PGGM, uma das 20 maiores administradoras de ativos de pensões do mundo, deixou de investir em 5 bancos israelenses porque eles financiavam assentamentos nos territórios ocupados.
O MSCI, conceituada empresa de serviços financeiros, retirou a Caterpillar de 3 dos seus índices de empresas socialmente responsáveis, pelo uso de tratores na destruição de casas de palestinos por militares israelenses. Isso atingiu o TIAA-CREF, um fundo mútuo americano gigantesco, que removeu ações da Caterpillar, totalizando 72 milhões de dólares do seu fundo de “Opção Social”.
Muitas igrejas e associações de igrejas cristãs decidiram boicotar os produtos dos assentamentos. Entre elas a maior igreja protestante do Canadá, a Assembléia Geral da Igreja Presbiteriana (EUA), o Sínodo da Igreja da Inglaterra e o Conselho Mundial das Igrejas.
Intelectuais e artistas também participam na campanha.
Elvis Costello, Meg Ryan, Santana e Roger Walters cancelaram apresentações em Israel.(Gilberto Gil e Roberto Carlos furaram).
Há em marcha um “boicote acadêmico”, no qual a American Studies Association e a Association for Asian American Studies votaram o corte de relações com as universidades israelenses.
Talvez ainda mais significativa, foi a atitude do renomado físico Stephen Hawking. Em protesto contra a ocupação e os assentamentos, ele negou-se a participar de grande evento cultural em Israel, que atrai milhares de participantes anualmente.
Um forte golpe econômico e diplomático veio da União Européia. Ela enviou uma diretiva a seus 28 países membros, determinando que todo contrato assinado com Israel, traga uma cláusula especificando que os assentamentos israelenses não são parte do país e, portanto, não podem fazer parte do acordo.
Além disso, a União Européia está analisando a exigência de que todos os produtos dos assentamentos indiquem claramente sua origem, o que deve prejudicar as vendas. Esta decisão ainda não foi aprovada porque os europeus estão colaborando com a iniciativa de acordo de paz do secretário de Estado americano, John Kerry.
Os estados membros já começam a tomar atitudes concretas.
O governo inglês advertiu às empresas do país sobre os riscos “econômicos e financeiros” de operações nos assentamentos, citando possíveis danos à imagem delas.
E a Bélgica proibiu a exportação de armas para Israel.
Mesmo em Israel, há adesões corajosas ao boicote.
O Jewish Voice for Peace declarou que pressionar Israel a respeitar as leis internacionais não é anti-semitismo.
Por sua vez, a franquia israelense do McDonald´s recusou-se a abrir uma lanchonete num shopping Center no assentamento de Ariel.
E manteve sua posição, apesar da campanha de descrédito promovida por vários jornais e emissoras de TV locais.
No sentido oposto, estão acontecendo tentativas para bloquear o boicote.
Nos EUA, a distribuidora de alimentos Olympia Food co., foi processada por eliminar produtos israelenses nas suas listas de vendas. A acusação era de discriminação. Mas o juiz decidiu contra os querelantes.
Em maio do ano passado, ativistas franceses, que pregavam o boicote de produtos dos assentamentos, na porta de shoppings, tiveram de comparecer a juízo para se defender de acusação de “incitamento à discriminação.”
Hollande, o presidente da França, dito socialista, apoiou publicamente o processo, taxando o boicote de ilegal.
Uma corte criminal de Paris deu ganho de causa aos ativistas, afirmando que a campanha não poderia ser enquadrada como discriminatória.
Embora ainda falte muito para pesar decisivamente na balança, o “Boicote Israel” tende a crescer mais rapidamente com o provável fracasso das negociações de paz entre Israel e os palestinos.
Elas seriam a última esperança de resolver a questão numa boa.
O que fortaleceria a idéia do boicote como arma poderosa para pressionar Israel a aceitar uma Palestina independente e viável.
A ministro da Justiça, Tzipi Livni, já percebeu o potencial dessa arma.
Numa conferência no dia 6 de janeiro, ela declarou: “O boicote está se movendo e avançando de forma uniforme e exponencial. Aqueles que não querem ver isso, acabarão por sentir seus efeitos. “
E acrescentou : “Israel está se tornando uma comunidade solitária no mundo.”
é preciso se tomar atitudes assim, Israel precisa levar um tombo, e so nao levou ate agora porque a politica dos EUA é insana, cruel, e dao apoio a Israel, mais ate os EUA precisa tambem levar um tombo da humanidade. Infelizmente vemos os EUA emitirem dolares para espalhar pelo mundo para disseminar guerras, derrubar governos, tirara governantes do poder mesmo eleito pelo povo.
Quanto maior o gigante, maior será o tombo !!!!!!