Os republicanos exigem mais energia contra a Rússia – culpam a “fraqueza” da política internacional da Casa Branca para o que acontece na Criméia.
Obama jura defender os interesses do governo interino da Ucrânia , ameaçando os russos com o peso dos punhos de Tio Sam.
A Comissão de Relações Exteriores do Senado aprovou “ as mais significativas sanções” (sem especificar) contra o governo de Putin.
E John Kerry, vibrando o golpe final, entregou um ultimato ao chefe de governo de Moscou.
Ele tem até segunda-feira (dia 17) para recolher suas tropas e invalidar o referendo da Criméia… ou vai quebrar a cara.
Os EUA lançarão sanções tão duras que prejudicarão seriamente a economia e o bem estar do povo russo.
Mais uma vez a política americana revela-se completamente fora de sintonia com os desejos do seu povo.
Em pesquisa da Pew Research, 56% querem que os EUA não se envolvam na questão da Ucrânia.
Só 29% somam com Obama caso ele resolva tomar uma “posição firme” contra a incursão russa nos territórios dos seus vizinhos.
15% não sabem.
Com isso o povo americano demonstrou que está farto de guerras e intervenções na casa dos outros, enquanto a casa americana ainda balança.
Claro, a comunidade de segurança, a comunidade de informação e a indústria militar tem posição radicalmente contrária.
Quanto mais conflitos externos melhor para os serviços de inteligência mostrarem serviço e ganharem força.
E a indústria de guerra sonha com a Ucrânia livrando-se de todos estes problemas e entrando na OTAN.
Como se sabe, é exigência regulamentar da entidade que os novos países modernizem suas forças armadas.
O que obrigaria a Ucrânia torrar os dólares que não tem em compras bilionárias na indústria militar.