A volta da dupla da Guerra Fria.

China e Rússia estão se unindo outra vez.

Longe vão os tempos em que as divergências de Mao-Tse-Tung com os soviéticos separaram as duas nações.

Agora, ambas capitalistas (apesar dos comunistas chineses continuarem mandando na China), as duas potências reaproximaram-se.

Em política internacional, China e Rússia vem mantendo posições iguais.

Contra o ataque militar dos EUA e Europa à Líbia e também uma eventual intervenção  estrangeira na Síria, onde defendem um diálogo entre oposição e situação, sem pré-condições; no P5+1 procuraram sempre suavizar as sanções; para resolver o problema do Irã, exigem soluções diplomáticas e rejeitam ataques aéreos; defendem a independência da Palestina e um acordo negociado entre o governo  e talibãs, no Afeganistão.

Em todas estas questões, os EUA lideraram os países contrários.

Ultimamente, Obama está entrando em confronto mais direto com China e Rússia.

A penetração dos EUA no Pacífico,  começando a cercar a China de bases militares tem despertado furor nacionalista no povo e no governo de Beijing.

Já a Rússia insurge-se contra o escudo anti-míssil, que os EUA constroem na Europa, explicitamente destinado à defesa contra o Irã.

Os russos acham que o verdadeiro objetivo é o ganho de vantagem estratégica sobre seu país, coisa que não aceitam.

E não vamos esquecer as tiradas de Romney, definindo a China como “manipuladora do câmbio internacional” e a Rússia como “inimigo geopolítico no.1 dos EUA”.

Todos estes fatos levam Rússia e China a se aliarem..

Em junho, Putin foi a China encontrar o Presidente Hu Jintao  para manter conversações nesse sentido..

Os dois trocaram juras de amor, com Hu Jintao assegurando que iria construir “um relacionamento estratégico dinâmico com a Rússia”.

Que será adubado com o gás e o petróleo de que a China carece e os russos tem em abundância.

 

 

 

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