Tendo aderido à revolução síria, a Al Qaeda está ganhando posições de destaque no movimento.
Em Alepo, é um dos principais grupos que lutam contra o governo.
Em várias regiões do país, os terroristas realizaram atentados de grande impacto.
Atribui-se a eles o ataque que matou importantes comandantes do exército e da polícia síria e a explosão de um onibus em frente ao hotel onde se hospedava a delegação da ONU.
Eles tem também atacado diversos órgãos de imprensa que são, ou favoráveis ao governo, ou pouco amigos dos rebeldes.
Os seus mais recentes atentados foram contra a emissora de TV Ikhbariya, onde executaram 7 funcionários, e o assassinato do apresentador de TV Mohamed-al-Saeed.
Mas não é só a Al Qaeda que comete crimes na revolução síria.
Também as forças do governo e da oposição se destacam nesse quesito.
Segundo a agência Reuters, relatório de uma comissão de investigações da ONU denunciou crimes de guerra praticados pelas duas partes em luta.
Foram identificadas torturas e execuções extralegais de responsabilidade tanto do governo, quanto dos rebeldes, embora no lado do regime de Assad os casos denunciados fossem em maior número.