A Alemanha é um dos países mais procurados pelos migrantes do Oriente Médio.
As leis favoráveis a refugiados, o progresso e os benefícios sociais atraem as pessoas como miragens no deserto.
Embora os alemães seja dos povos mais acolhedores entre os europeus, cresce cada vez mais o mal estar causado por tantos estrangeiros que vem tomar empregos dos locais e causar problemas às prefeituras para alojá-los ainda que temporariamente.
O resultado desse sentimento é o crescimento de um partido cujo tema principal é a anti-imigração
Nas recentes eleições locais no estado de Hesse, esse partido, o AFD, obteve surpreendentes resultados.
13,2% dos votos, que o colocaram em 3º- lugar, somente atrás dos democrata-cristãos de Merkel e dos socialistas, praticamente empatados com 28,3% e 28%, respectivamente.
Resultados semelhantes aconteceram em cidades importantes como Frankfurt, Kassel, Darmstad e Wiesbaden.
Uma semana depois destas eleições locais, foram realizadas eleições regionais, nas quais o Afd também saíram-se bem: 19% em Saxony-Anhalt :9% em Rhineland-Pfalz e 12,5% em Baden-Wurttemberg, de acordo com informações do jornal Suddeutsche Zeitung.
Tanto nas eleições locais, quanto nas regionais, o AfD teve um crescimento extraordinário, derrotando partidos alemães tradicionais como os liberais, os comunistas e os verdes.
Começa a se desenhar uma grave ameaça para a democracia alemã com a ascenção de uma xenofobia degenerando em ódio e violência.
E com o incentivo dos seus líderes.
Frauke Petry, a chefe do AFD, declarou que a polícia deveria ter o direito de atirar nos migrantes para impedir que atravessassem a fronteira alemã.