O criminoso bombardeio do hospital dos Médicos Sem Fronteiras pela força aérea americana, em Kunduz, Afeganistao, passou muito além dos limites.
Atacar intencionalmente um hospital, matando cerca de 30 pessoas, entre médicos e pacientes, e ainda não interromper essa fúria devastadora mesmo depois do comando americano ter sido avisado do “engano” foi coisa própria do nazismo alemão.
Não dos civilizados EUA.
Agora, conforme publicado no The World Post, de 5/11, ficamos sabendo que um segundo crime foi cometido em sequencia deste.
Os Médicos Sem Fronteiras denunciam que médicos e pacientes que procuravam fugir do bloco onde se concentravam as bombas foram alvejados e mortos pelos implacáveis aviões.Entre outros fatos, o relatório narra que “um paciente em cadeira de rodas tentando fugir do seu setor…foi morto por uma rajada de estilhaços.”
Para os Médicos Sem Fronteiras, não há dúvida de que no bombardeio crimes de guerra foram cometidos.
Eles pedem um inquérito imparcial por um organismo criado especialmente pela Convenção de Genebra.
No entanto o presidente Obama acha desnecessário. O Pentágono cuidaria disso. Em outras palavras, teremos os crimes investigados por seus responsáveis…
Num esforço desesperado, os Médicos Sem Fronteiras apelaram para que 76 países apoiassem a realização dessa tão necessária investigação independente.
Em 2 de novembro, a Dra.Joanne Liu, presidente do Médicos Sem Fronteiras, informou que foi em vão : todos os 76 países ignoraram.
Alguém espera que as culpas e culpados do devastador ataque ao hospital serão conhecidos?
E que as devidas penas sejam aplicadas?
Sabe-se que os EUA ofereceram-se para reconstruir o hospital de Kunduz e indenizar as famílias das vítimas dos seus aviões.
THE END.