EUA despreparados para a guerra.

É a opinião do general Ray Odierno, comandante do exército americano. Falando na Associação do Exército dos Estados Unidos,  ele se declarou preocupadíssimo com a situação.

Para esse cabo de guerra, somente 3 das 33 brigadas do exército estariam em condições de entrar em batalha. Todas as outras não teriam o treinamento necessário, nem mesmo as que atualmente lutam no Afeganistão.

Odierno garante também que com “apenas” 490 mil soldados prontos para o que der e vier, o país passaria por um momento extremamente arriscado.

Ele vê guerras num futuro próximo.

Contra quem? Talvez contra a desafiante Coreia do Norte. Ou mesmo a poderosa Cuba.

Ele não mencionou ninguém, mas há quem suspeite da China ou da Rússia.

Nada viável.

A China prefere disputar com os EUA no terreno econômico, onde é forte, não no militar, onde é muito mais fraca.

E a Rússia se acha preocupada com a recuperação do seu desenvolvimento, nem teria forças para se medir com os EUA no campo de batalha.

Embora os dois países estejam muitas vezes em oposição à política externa americana, mantêm relações amigáveis com Washington, além de muitos projetos políticos e econômicos em comum.

O senador republicano, Lindsey Grahan, em 2012, achava que a guerra com a Síria era uma boa aposta. Quanto ao Irã, não tinha dúvidas, os EUA o atacariam já no verão seguinte. Como não aconteceu, o novo Nostradamus ficou mal.

Odierno vê nos cortes governamentais das despesas militares, forçados pela crise econômica, a culpa pela situação que considera dramática e mesmo assustadora.

No ano passado, quando se discutiu esses cortes, o mesmo senador Graham, declarou: ”Vamos mantê-lo (o orçamento militar) e fazer dele a prioridade nacional de uma nação quebrada.”

Militares e políticos afins (especialmente do Partido Republicano) parecem achar pouco o que os EUA costumam gastar com defesa, embora equivalham aos gastos no setor por todos os demais países do mundo juntos.

Não é a opinião dos americanos.

Pesquisa da Universidade de Maryland revela que ¾ do público querem cortes nos gastos com a defesa nacional.

 

 

 

 

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