A China é considerada o país que mais polui no mundo (o Brasil é o 6º).
As consequências para a população tem sido devastadoras.
De acordo com estudo do Global Burden of Disease, a poluição do ar, em 2010, foi um importante fator na morte prematura de 1 milhão e 200 mil chineses, cerca de 40% do total mundial.
Em março deste ano, a Organization for Economic Cooperation and Development fez uma previsão de que, em 2050, a poluição atmosférica deve se tornar a maior causa de mortalidade no mundo, com 3 milhões e 600 mil vítimas, especialmente na China e na Índia.
A Academia Chinesa de Planejamento Ambiental revelou que o custo da degradação do meio ambiente representaria 3,5% do PIB nacional de 2010, ou 230 bilhões de dólares.
O novo governo resolveu agir para reduzir ao mínimo esses danos ao povo e às finanças chinesas.
A defesa do meio ambiente passou a ser fundamental nos seus planos.
Penas severas serão de agora em diante aplicadas àqueles que cometerem crimes ambientais, até mesmo a pena de morte.
Foram estabelecidas 10 medidas anti- poluição, visando reduzir a emissão das indústrias, entre as quais o aumento das penalidades pagas pelas firmas proporcional a seus níveis de emissões.
As empresas que são grandes consumidoras de energia – como as que produzem cimento, aço, vidro e alumínio – serão obrigadas a reduzir suas emissões em 30%, até 2017.
O governo também informou que também processará as empresas que não atualizarem seus equipamentos de controle de poluição.
Custou, mas afinal os chineses abriram os olhos.