Yariv Oppenheimer, presidente do movimento israelense “Paz Agora”, estava eufórico.
Bibi Netanyhau tinha prometido ao Secretário de Estado dos EUA, John Kerr, fazer concessões aos palestinos para eles toparem negociações de paz.
Segundo autoridades israelenses lhe haviam contado, o primeiro ministro de Israel já ordenara uma sensível redução no ritmo de expansão dos assentamentos.
Não tornara pública essa decisão justamente para não irritar seus aliados, os partidos de ultra- direita e pró-colonos judaicos, que certamente se oporiam furiosamente.
Dois dias depois, o “Paz Agora” trocou sua alegria por decepção.
Foi anunciado que Bibi deu o dito por não dito e aprovou o início da construção de 300 novos assentamentos.
Comentando o fato, disse Hagit Ofran, também representante do “Paz Agora”: “Esta iniciativa prova que Netanyahu está enganando o mundo. Por um lado, ele nos faz acreditar que está pondo um freio nos assentamentos; por outro lado, ele manda tocar um enorme projeto de construção.”
Quem não se surpreendeu foram os dirigentes palestinos que nunca acreditaram nas boas intenções do premier israelense.
Eles tem uma experiência de anos e anos de promessas renegadas por Bibi.