Enquanto os senadores querem os EUA atacando o Irã ao lado de Israel, Hagel pensa nos interesses do seu país e condena sua entrada em outra guerra, a da Síria.
Depondo no senado, ele jogou água fria no ardor belicoso dos representantes do povo.
Depois de traçar um quadro sombrio das disputas entre os próprios grupos rebeldes, Hagel afirmou que envolver-se numa guerra forçosamente longa e incerta teria resultados imprevistos e lançaria os EUA num conflito regional de grande escala.
‘Vocês precisam estar absolutamente certos, tão certos quanto vocês podem ser, antes de entrar nessa parada porque, uma vez entrando, não há como sair, seja numa zona de restrição aérea, segura, protegida – o que for.”
Nem bem haviam se recuperado do choque dests ideias brutalmente pacifistas, os senadores foram atingidos pelo depoimento do comandante do exército americano, o general Dempsey: ‘O uso da força”, ele declarou,”…especialmente em circunstâncias onde os fatores étnicos e religiosos dominam, é improvável que produza os efeitos previstos. Consequências não desejadas são de regra em intervenções militares desse tipo.”
Por sua vez, John Kerry secretário de Defesa, portanto chefe da diplomacia americana, vê as coisas na Síria com outros olhos
Ele garante que tudo vai bem na rebelião.
Graças à atuação americana, os diversos grupos estão cada vez mais unidos.
Claro, ele esqueceu a crescente força da Al Qaeda no movimento rebelde e seus conflitos até armados com grupos seculares.
Para Kerry, os EUA devem continuar sua pressão para forçar a demissão de Assad, em favor dos “good guys” que lideram a revolução.
A paz só seria considerada com essa pré-condição.
Quanto a um maior envolvimento dos americanos na guerra, Kerry deixou em aberto.