O Congresso, cujo mandato terminou em 2012, destacou-se por seu ardor belicista, desprezo pelas liberdades individuais e total submissão a Israel.
A maioria dos observadores considera que foi devido às suas posições radicais que Obama não mudou as políticas externa e de segurança do governo Bush.
Se tivesse coragem, poderia contar com o apoio da maioria dos americanos.
Pesquisas recentes demonstram que eles tinham a pior imagem dos membros desse congresso.
A do USA Today/Gallup, realizada em 14 de dezembro, quando das tentativas para se evitar o abismo fiscal, 77% dos respondentes declararam que a ação dos congressistas era prejudicial aos EUA.
Apenas 19% não pensavam assim.
A aprovação do Congresso, que durante os últimos anos rondava os 20%, nessa pesquisa baixou para 18%.
No fim do ano, índices ainda piores foram apresentados por pesquisa da Public Policy Polling (PPP).
Apenas 9% do público tinha opinião favorável dos congressistas, contra 85% que os colocavam abaixo de zero.
Comentando esse resultado, declarou Dean Drebnam, presidente do PPP: “Todos sabemos que o Congresso não é popular. Mas o fato que eleitores gostam menos dele do que de baratas, de piolhos ou de Gengis Khan, mostra quão baixo sua imagem caiu nas últimas semanas.”
Espera-se que o novo Congresso seja mais liberal, mais progressista.
Nesse caso, apoio popular não deverá lhe faltar.