Neonazismo grego ataca imigrantes.

Normalmente os europeus culpam os governos pela crise. E as seguidas vitórias das oposições nas eleições de vários países é a prova disso.

Na Grécia há quem responsabilize, em parte, os imigrantes. O governo gastaria muito, oferecendo educação e assistência médica gratuita a eles, além de diversos benefícios sociais como auxílio-moradia, aposentadoria e abrigo aos indigentes. Dinheiro que, atualmente, faria muita falta ao país.

Por fim, os imigrantes concorrem com os gregos no mercado de trabalho, contribuindo para o rebaixamento dos salários , pois normalmente, costumam trabalhar por menos.

A extrema direita grega, a “Madrugada Dourada” encampou essas queixas. E saiu-se bem nas eleições de maio: obteve 7% dos votos, que lhe garantiriam 21 lugares no Parlamento.

Como não foi possível se formar um novo governo, a “Madrugada Dourada” vai ter lutar para repetir ou mesmo melhorar esta representação na nova eleição deste fim de semana.

Para isso, eles estão mais radicais que nunca. Recentemente seu líder, Elias  Panagionaros, prometeu que, depois das eleições, a “Madrugada Dourada” promoverá raids para expulsar os migrantes doentes dos hospitais e suas crianças das escolas, jogando todos na rua.

Com isso, os gregos doentes e as crianças do país ocupariam o lugar dos indesejáveis estrangeiros.

Desde a eleição de maio, tem aumentado as agressões aos  imigrantes, quase sempre lideradas pelos neonazistas da “Madrugada Dourada”.

Se as coisas estão assim, agora que eles não tem um único parlamentar, quando tiverem prováveis mais de 20, é possível esperar que o racismo anti-imigrantes se amplie. Torne-se mais um grande problema para um país que  já os tem em excesso.

 

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