Teria o dedo da Arábia Saudita no atentado de 11/9?

“Estou convencido de que há uma ligação direta entre alguns dos terroristas que executaram o atentado de 11 de setembro e agentes do governo da Arábia Saudita”, declarou o ex-senador pela Florida, Bob Graham, em um depoimento juramentado.

Em 2002, Graham presidiu um inquérito congressional sobre o atentado que causou a morte de 3.000 americanos.

Bob Kerrey, ex-senador por Nevada, que atuou em outro inquérito sobre o mesmo tema, concorda . Ele também fez seu juramento, na semana passada, garantindo que “questões importantes sobre as instituições sauditas permanecem sem resposta. Evidências relatando envolvimentos plausíveis de possíveis agentes do governo saudita nunca foram completamente  investigadas.”

Parece um caso típico de teoria da conspiração.

Mas as famílias das vítimas do atentado receberam bem as acusações dos dois políticos.

A associação que as reúne afirmou num comunicado que  “…discordam fortemente dos documentos  arquivados pelo Reino da Arábia Saudita e pela Alta Comissão Saudita desonerando-se de qualquer conexão com o ataque.”

Aqui vale a pergunta clássica que se faz diante de um crime: “cui bono”, a quem aproveita.

Não vejo o que a Arábia Saudita poderia ganhar com o atentado.

Também não acho que se dariam a todo esse trabalho, com riscos de ser descoberto, só para inculpar a Al Qaeda e levar os EUA a procurar destruí-la, uma vez que o grupo de Bin Laden já era inimigo dos americanos, tendo matado um certo número deles em diversos ataques.

Mesmo assim, por amor à verdade, as questões não esclarecidas devidamente, mencionadas pelos ex-senadores e as famílias das vítimas do 9 de setembro, deveriam ser analisadas a fundo.

Por outro lado, tanto Graham quanto Kerrey, são políticos democratas de grande seriedade, respeitados por sua honestidade e trabalhos em favor de causas de interesse público. A Wikipedia está aí para provar.

Não iriam entrar numa fria.

 

 

 

 

 

 

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