“Welcome Palestine”mal recebido em Israel.

Neste ano, os ativistas dos movimentos pela libertação da Palestina lançaram a operação “Welcome Palestine”.

A idéia era promover a viagem de grupos de pessoas de diversos países do mundo para visitar diversas partes da Margem Oeste ocupada, incluindo Belem, Hebron, Ramallah e o Vale do Jordão.

Passariam uma semana realizando diversas atividades – plantio de árvores, conserto de poços de água e reforma de pré-escolas – organizadas por 25 entidades  palestinas de direitos civis.

Mais de 2.000 ativistas compraram passagem para o aeroporto internacional de Telaviv, de onde partiriam para a Palestina ocupada.

Mas Israel não recebeu bem essa iniciativa.

Muito pelo contrário.

Enviou listas de ativistas ,que possivelmente viajariam, para diversas linhas aéreas européias, pedindo que lhes negassem passagens e ameaçando-as de processos caso transportassem os viajantes indesejáveis.

Israel foi atendido. A Lufthansa chegou a cancelar todos os vôos para Telaviv saindo de aeroportos da França no domingo, dia da viagem projetada.

Cerca de 70 ativistas  conseguiram furar o bloqueio e chegar a Telaviv.

Mas, lá estavam à sua espera 100 policiais israelenses, que levaram presos alguns e forçaram os demais a voltarem.

Os organizadores do “Welcome Palestine” condenaram o que qualificaram como a cumplicidade européia com as restrições de Israel a seu direito de viajarem livremente.

“É um sinal da capitulação e obediência a ordens ilegais do governo de Israel já que os regulamentos europeus dispõem que as pessoas tem direito de viajar.”, declarou Nicolas Shasshahani, organizador da delegação francesa, que contava com 500 membros.

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