Teresa May compra apoios por 1 bilhão.

Até mesmo na austera Inglaterra governos compram apoios de partidos.

Lá como aqui, usa-se recursos públicos.

Mas não é bem a mesma coisa.

O uso do dinheiro inglês foi anunciado publicamente.      Será destinado pela primeiro-ministro Teresa May, não a despesas eleitorais dos neo-aliados e aos bolsos dos  líderes deles, mas à educação, saúde e infra-estrutura da Irlanda do Norte. Tudo para conseguir o apoio do DUP, partido de extrema-direita da região.

O que está gerando muitos protestos.

Há mais de 10 anos que os governos conservadores vêm cortando verbas insaciavelmente para poder equilibrar o orçamento.

O líder do Parido Nacional Escocês, Ian Blackford pergunta se Teresa May descobriu “uma árvore mágica de dinheiro para ajudá-la a se manter no poder.”

Os primeiros-ministros da Escócia e do País de Gales reclamam: eles também querem o seu. Mas não serão atendidos pois seus dirigentes não pretendem aderir ao governo, em troca.

Retirar 1 bilhão de libras (cerca de 1 bi e trezentos milhões de dólares) para aplicações não previstas, já é um problema.

Agora, a razão do investimento deste bilhão, ou seja, atendimento de interesses particulares da primeiro-ministro é coisa bem mais séria.

Sem os votos dos 10 congressistas do DUP, o governo cai. E outra eleição teria de ser convocada. Esta com o favoritismo do Partido Trabalhista, que tendo ficado a apenas 2 pontos dos conservadores na última eleição,  cresce dia a dia.

A doação de tanto dinheiro para obras que darão um up no prestígio do DUP na Irlanda do Norte não é ilegal.

Mas, não deixa de ser disgusting.

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