Parece mentira, mas Gingrich, o republicano Presidente da Câmara dos Representantes, está defendendo um movimento assim, o MEK.
Para ele, trata-se de: “Um movimento mundial de massas pela liberdade do Irã”.
Curioso, esse mesmo MEK apoiou a ditadura de Saddam Hussein, festejou o atentado de 11 de setembro e fez parte do grupo que seqüestrou o pessoal da embaixada americana em Teerã, em 1979.
E o próprio Presidente republicano George Bush o chamou de “grupo terrorista”, sendo que a proteção dada por Saddam Hussein a eles foi um dos motivos para alegados para o ataque ao Iraque.
Por tudo isso, o MEK foi colocado num lugar de honra na lista dos movimentos terroristas do Departamento de Estado.
Mas, o tempo passa e as conveniências também. Tendo brigado com o Irã, Bush esqueceu os pecados do MEK e destinou uma substancial verba para ajudar esses rapazes a matar gente na terra dos aiatolás.
Nos últimos anos, americanos andaram treinando o pessoal do MEK.
Nos dias de hoje, isto está sendo feito por Israel, para que eles realizem atentados no Irã contra cientistas nucleares, conforme declarações de autoridades americanas.
No ano passado, os chefes do MEK viajaram para os EUA, onde não foram presos, como costuma se fazer com terroristas.
Nada disso. Eles foram recebidos como aliados.
Nessa qualidade, solicitaram que Hillary Clinton os retirasse da lista dos terroristas.
Não só por uma questão de honra, mas também, e principalmente, para terem direito de serem financiados por dinheiro americano.
Sua causa está sendo apoiada por figuras como John Bolton, ex-embaixador dos EUA na ONU, Ed Rendell governador da Pensilvania, Rudy Giuliani ex-prefeito de Nova Iorque e Howard Dean, ex governador do Vermont. Além, é claro, do representante republicano Ginchrist.
Aparentemente, todas estas pessoas consideram terrorista só quem pratica atentados contra os EUA ou potências amigas.
Quando atacam inimigos do Ocidente é porque são “combatentes da liberdade”.
Para sua informação: Hillary Clinton ainda não tirou o MEK da lista negra mas autoridades do Departamento do Estado tem confidenciado a jornalistas que “será muito difícil não fazer isso.”
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