Apesar de todo o otimismo dos generais da NATO, a insegurança continua um grave problema no Afeganistão.
Na verdade, vem até piorando.
Sadiq Sediqqi, porta- voz do ministro do Interior, acaba de informar que nada menos de 3 mil policiais foram assassinados no “ano persa” que acaba dia 20 de março.
É 15% a mais do que no ano anterior.
E olhe que esse número se refere apenas à força policial oficial, não compreende as milícias organizadas no interior do país pelo exército americano.
Em 2012, foram ainda efetuados 3.400 ataques contra policiais afegãos, 13% mais do que no “ano persa” anterior.
Dá quase uma média de dez ataques por dia.
Este é um quadro real da situação assustadora que vive o Afeganistão.
Quando no fim de 2014 as forças da NATO se retirarem, é possível prever que as coisas ficarão ainda mais pretas.
Recentemente, um documento do Ministério da Guerra inglês assegurou que a guerra do Afeganistão é impossível de ser vencida.
Numa guerra sem fim todas as partes acabam perdendo.
A única esperança que existe é um acordo entre os talibãs, os EUA e o governo de Kabul.