Os jovens árabes e os EUA.

A maioria dos jovens árabes, entre 18 e 24 anos, em 16 países do Oriente Médio rejeitam o presidente Trump.

Segundo a pesquisa anual da ASDA Burston-Marstelleer, de Dubai, 64% desse segmento vêm o governo do bilionário com preocupação, raiva ou medo. 83% tem uma imagem desfavorável dele, ganhando em impopularidade de Obama (52%) e até do próprio George W.Bush (77%).

Para 70%, The Donald é inimigo dos muçulmanos. E a metade dos respondentes considera seu decreto, restringindo a entrada e árabes nos EUA, um estímulo para o aumento do número de militantes dos movimentos jihadistas.

Cerca de 50% também consideram os EUA como inimigos.

Enquanto isso, a Rússia cresceu em prestígio.

21% acham que o país de Putin é o maior amigo internacional dos árabes, mais do que os EUA que foi preferido por 17%.

O ISIS não é mais tão assustador pois 61’% dos jovens árabes sustentam que os ferozes degoladores estão ficando mais fracos.

Os resultados dessa pesquisa não surpreenderam ninguém.

As declarações de Trump contra a tese dos 2 estados independentes na Palestina; suas ameaças de emascular o acordo nuclear com o Irã, que afastou a guerra do Oriente Médio; as juras de eterno amor e fidelidade a Israel, opressor dos palestinos; a ajuda militar aos sauditas na sua campanha para matar de fome o povo do Iêmen; a tentativa de Trump de impedir viagens árabes aos EUA… não faltam motivos para os jovens árabes considerarem o governo do histriônico presidente como uma ameaça às suas nações.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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