O presidente Obama acaba de anunciar o novo orçamento do Pentágono
O que mais chama a atenção é que ele reserva um total de recursos quatro vezes maior do que o anterior para conter a Rússia.
É mais do que se gastou nos tempos sombrios da Guerra Fria, quando a então União Soviética era um inimigo real, mais poderoso e perigoso do que sua versão reduzida e mudada,a Rússia de hoje.
É estranho, senão bizarro, já que a Rússia destina hoje a fins militares 9 vezes menos do que os EUA.
Parece que o presidente cedeu aos argumentos das principais cabeças do Pentágono que vem nos russos, com Putin, o novo Napoleão, séria ameaça a hegemonia mundial americana.
Os novos armamentos previstos supostamente acalmar os ânimos bélicos de Kremlin tem, na verdade, tudo para exacerbá-los.
É uma fantasia que Putin, assustado pelo poder bélico incrementado de Tio Sam, vire um manso cordeirinho.
O que deve pintar mesmo é o aumento das tropas russas nas fronteiras, deixando Finlândia, Letônia, Lituânia e outros vizinho com os cabelos em pé.
Outro ponto que espanta os observadores no novo orçamento americano são os gastos previstos em 1 trilhão de dólares durante os próximos 30 anos para “modernizar” o arsenal nuclear, com novos mísseis terrestres, bombardeios e submarinos nucleares.
No fim da Guerra Fria, os EUA e a Rússia, muito sensatamente, negociaram a destruição por etapas de todas as suas bombas nucleares.
O mundo penhorado agradeceu.
O problema é que esta “modernização” de Obama significa tornar mais eficiente o uso pelos EUA dos aterradores engenhos nucleares.
Afinal é pra isso que servem os novos mísseis terrestres, bombardeios e submarinos projetados do novo orçamento militar americano..
O problema é que Putin já provou ser carne de pescoço. Os russos fatalmente não ficarão vendo a banda passar.
Vão imitar seu concorrente ocidental.
E tudo começa outra vez…