Espião- chefe dos EUA: Irã não quer bomba A.

Foi dada a palavra final sobre a questão nuclear iraniana.

Diretor da Inteligência Nacional dos EUA, que reúne 16 agências de espionagem, garante não existir programa nuclear militar iraniano.

Em depoimento ao Senado, nesta semana, James Clapper foi definitivo: “O Irã prefere evitar uma confrontação direta
com os EUA porque a preservação do regime é sua principal prioridade.”

Clapper afirmou que o objetivo iraniano não seria produzir armamentos nucleares mas sim desenvolver “capacidade nuclear” para : “…enfatizar sua segurança,  prestígio e  influência regional e lhe dar condições para produzir armas nucleares, caso uma decisão seja tomada nesse sentido.”

A estratégia iraniana seria puramente defensiva.

Afirma Clapper que o regime de Teerã pretende dissuadir os adversários de atacá-lo, pois poderia rapidamente fabricar uma arma nuclear, se necessário.

Inconformado com essa negação das teses de Obama e do Ocidente, um dos senadores ponderou que, segundo Netanyahu, os iranianos estariam fabricando as armas proibidas, na calada da noite, longe dos olhos indiscretos da espionagem adesária.

Clapper respondeu, com a autoridade do mais categorizado espião- chefe americano: “Nós avaliamos que o Irã não poderia desviar materiais estocados e produzir uma bomba de urânio, antes dessa ação ser descoberta.”

Já sabemos que o premier israelense vai contestar tudo.

Mas isso vale pouco- afinal todo mundo sabe que o que ele quer é acabar com o Irã como potência militarmente forte, em condições de enfrentar Israel.

A dúvida seria quanto à posição de Obama.

É mais uma chance dele proclamar sua independência do War Party e dos congressistas do Israel First.

Ou fazer de conta que não mudou nada.

 

 

 

 

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