Crise no governo Netanyahu.

Nem bem formada, a coalizão do governo Netanyahu já entra em crise.

Shaul Mofatz, líder do Kadima (centrista), que aderiu só há 2 meses, ameaça tirar seu partido da base aliada.

Com isso, o governo perderia sua confortável maioria no Knesset (Parlamento) de 94 entre 120 deputados.

O casus belli é a questão da isenção de serviço militar de que gozam os ultra-ortodoxos.

Comissão presidida por um membro do Kadima recomendou que esta exceção acabasse.

Yohanan Plesner, o presidente da comissão, informou sua proposta para a implementação da recomendação: 80% dos jovens ultra-ortodoxos em idade militar seriam convocados para servir às forças armadas ou prestar serviços comunitários.

Aqueles que se recusassem pagariam multas ou sofreriam mesmo penas de prisão, perdendo benefícios na aquisição de casa própria e em bolsas de estudo.

Diante da oposição dos partidos religiosos que apóiam o governo, Bibi apressou-se em demitir a comissão.

Aí Mofatz protestou. E declarou, em alto e bom som: ou Netanyahu respeita a decisão da comissão ou o Kadima sai fora do governo.

Netanyahu fica em posição difícil: tem de escolher entre o Kadima e os ultras.

 Entre les deux son coeur balance.

 

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