Conservadores caem, trabalhistas crescem.

O governo conservador de Teresa May continua em queda livre.

Depois de perder a maioria nas últimas eleições da Câmara dos Comuns, a primeiro-ministro conseguiu manter seu governo graças a um recurso nada elogiável.

Ela praticamente comprou os sete 7 necessários do DUP, um partido ultra- reacionário, mesmo para os padrões direitistas do Partido Conservador.

O negócio foi fechado com a oferta de 1 bilhão de libras (quase 1 bilhão e 400 milhões de dólares) do orçamento inglês, em obras na Irlanda do Norte, região onde o DUP atua.

Pegou muito mal junto a seu eleitorado, já irritado com a postura agressiva de madame May nas negociações do BREXIT e a negativa do seu governo em tornar público o estudo que provou ser a Arábia Saudita a maior patrocinadora do terrorismo no Reino Unido.

E o resultado de todos estes vacilos apareceu na mais recente pesquisa do YOU GOV.

A política conservadoraa recebeu uma nota de menos 45 (-45), igual à obtida pelo presidente Putin. Note que, enquanto a maioria da imprensa inglesa trata Teresa com simpatia, toda a imprensa vem malhando o russo há muitos anos.

Entre todos os estadistas focados pelo YOU GOV, somente Trump ficou atrás de Teresa May, tendo sido aquinhoado com a pior das notas: menos 71 (-71).

Na mesma pesquisa, o presidente Macron, da França, foi o campeão com um escore positivo de 17 (+17).

Pouco antes, os conservadores foram mal em outra pesquisa do YOU GOV, que mediu a preferência entre os partidos principais do Reino Unido.

Deu 45% para o Partido Trabalhista, contra 39% a favor do Partido Conservador.

Foi uma grande vitória que mostra os comandados de Jeremy Corbyn em franca ascensão, considerando o resultado de pesquisa YOU GOV de 8 de junho. Nela os conservadores ganhavam por 38% versus 26%.

Gostaria de lembrar o que importantes estadistas como o ex-lider primeiro-ministro inglês, Tony Blair, e o primeiro -ministro da Itália, Mateo Renzi, falaram a respeito de Corbyn, quando ele assumiu a liderança dos trabalhistas.

Blair garantiu que Corbyn com sua política de ‘Alice no País das maravilhas” levaria o Partido Trabalhista para o abismo.

Por sua vez, Renzi considerou as posições de Corbyn masoquistas: “uma receita para a derrota eleitoral. ”

É o que dá deixar as paixões obscurecerem a objetividade.

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