Obama anunciou o que todo mundo sabia: a retirada americana do Afeganistão não é para valer.
Ficarão 9.800 soldados.
Uma parte deles irá treinar o exército afegão. Os outros efetuarão ataques pontuais contra os talibãs e “remanescentes da al Qaeda.”
Entre eles, estarão batalhões das forças especiais, especializados nos raids noturnos, tão temidos e odiados pelos civis afegãos.
Não há quem goste de ser sujeito a ter sua casa invadida no meio da noite, sendo os homens da família levados para averiguações, de um modo nada delicado. Isso se não acontecerem tiroteios com efeitos colaterais (vítimas inocentes).
No duro mesmo, não serão deixados apenas 9.800 americanos para ações militares.
Mercenários contratados pelo exército também ficarão prontos para o que der e vier…
Documentos obtidos da SAIC, uma das maiores firmas contratantes de mercenários e seguranças, pelo website Salon, revelam as missões desse pessoal no apoio às forças especiais e “comandos” do exército americano.
Foram definidas 4 áreas de atuação: guerra expedicionária, guerra irregular, operações especiais e operações de reconstrução e estabilização.
Portanto, esses mercenários vão também entrar em combate. Calcula-se que serão muitos- um contingente bem maior do que o das forças americanas de uniforme.
Obama revelou também que soldados e mercenários continuarão no Afeganistão até o fim do seu governo, em 2016.
A guerra mais longa da história dos EUA será ainda mais longa do que foi anunciado.