Obama pode driblar o embargo.

Com o reatamento das relações diplomáticas EUA-CUBA, Obama começou a justificar seu prêmio Nobel da Paz.

Faltava o mais importante:  cancelar o embargo que causou ate agora perdas de 1,1 trilhão de dólares ao povo da ilha.

Diz a mídia nacional que agora a bola está com a bancada republicana que domina o Congresso.

Considerado o grupo mais reacionário que jamais  foi eleito  pelo Great Old Party, é certo que farão tudo para sabotar a reabertura da embaixada americana em Havana, tendo alguns líderes prometido negar fundos para sua instalação e até rejeitar o embaixador que for indicado pelo presidente.

Manter incólume a lei do embargo, então, é favas contadas para eles.

Jeb Bush, irmão de George W. e  postulante à candidatura republicana à presidência, acha que o embargo longe de ser suspenso, deve,isso sim, ser reforçado. A maioria dos outros postulantes republicanos fecha com ele, com exceção do “libertário” Rand Paul que apóia o reatamento.

Mais uma vez os membros do Great Old Party  contrariam tanto a maioria do povo americano quanto dos próprios cubano-americanos.

Em recente pesquisa internacional da Universidade da Florida, os americanos contrários ao embargo venceram os que o defendiam por 56% x 35%.

Essa pesquisa  vem também entrevistando cubano-americanos (são dois milhões nos EUA) desde 1991, quando 85% deles exigiam que o embargo permanecesse. Na pesquisa deste ano revelou-se uma mudança radical.

Agora, a maioria -52% – quer o fim do embargo.

O melhor é que, de acordo com texto de Philip Peters, presidente do americano Centro de Pesquisas de Cuba, no The Conservative de 16 de dezembro, o presidente Obama  usando de ordens executivas praticamente pode  driblar o embargo.

Basta permitir que companhias americanas façam negócios em Cuba e relações comerciais entre americanos e cubanos, em diversas áreas, sob a presunção de que “servem aos interesses nacionais dos EUA.”

 

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