O Irã promete reconhecer Israel.

E poderá ser  logo.

Basta que as reuniões de paz Israel-Palestina acabem bem, com um acordo criando uma Palestina independente e viável.

Foi o que informou Mohamed Zarif, ministro do exterior iraniano, nesta semana, em entrevista à TV Phoenix, da Alemanha.

Por enquanto, ele está reticente quanto a esse possível final feliz.

“Tem de ser colocada sobre a mesa uma solução aceitável pelos palestinos”, Zarif afirmou,”mas até agora ainda não vimos uma proposta assim.”

Poderia se argumentar que Zarif só fez esta espantosa declaração por saber que as negociações israelo- palestinas não devem dar em nada, apesar dos inegáveis esforços de John Kerry, secretário de Estado dos EUA.

Seja como for, ele demonstrou que, ao contrário do que garante Netanyahu, o Irã não é um inimigo mortal de Israel, que deseja sua destruição, sem qualquer possibilidade de acordo.

Zarif contestou essa idéia do premier israelense.

Comprometeu o Irã com o reconhecimento de Israel, satisfeita a condição determinada por ele.

Perfeitamente justa, aliás.

A Palestina Independente é um direito do seu povo, defendido pela ONU e por todos os países do mundo.

Zarif aproveitou o embalo para afirmar em Munique que o Holocausto foi “tragicamente cruel e não deverá jamais voltar a acontecer.”

E agora Netanyahu?

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