O grande aumento do desemprego foi um dos piores efeitos da crise americana.
Atualmente, o país vem se recobrando lentamente. Apenas a partir de outubro a economia começou a ensaiar uma certa expansão.
Mas os empregos tem aumentado pouco – o país ainda registra 7 milhões de desempregados, sem contar os milhões que desistiram de procurar trabalho.
Durante a discussão do orçamento, parecia pacífica a inclusão de verbas para pagar a extensão dos benefícios dos trabalhadores há muito tempo desempregados, que estão para vencer. Os parlamentares democratas apresentaram uma emenda nesse sentido.
Seria necessário alocar 25 bilhões de dólares. No entanto, as vantagens eram mais importantes. Previa-se a criação de 200 mil vagas e um estímulo ao crescimento do país da ordem de 0,2%.
No entanto, sob pressão da extrema-direita do Partido Republicano, o presidente da Casa dos Representantes recusou-se a colocar a emenda a voto.
Foi uma decisão desumana.
Para muitos membros do Partido Republicano seria o modo de impedir o triunfo de uma proposição dos seus rivais democratas.
Para 1 milhão e 300 mil trabalhadores, 2014 será infeliz.
Poderão dar sua resposta nas eleições parlamentares de novembro.