O senador republicano Lindsey Graham é, sem dúvida, um dos mais ardentes membros do grupo “Israel First.”
No ano passado, quando o premier israelense Netanyahu exigia que os EUA definissem a linha vermelha que, transposta pelo Irã, lançaria Tio Sam na guerra, ele, obedientemente, apresentou um projeto no congresso americano no mesmo sentido.
Agora, apesar de diversas autoridades civis e militares já terem provado que bombardear o Irã seria um péssimo negócio para os EUAS e para o mundo, apoiando a posição do governo Obama, Graham repetiu a dose: novamente ecoou Bibi.
Ele acaba de anunciar que está apresentando novo projeto dispondo que os EUA apoiariam totalmente Israel, caso Netanyahu decidisse atacar as instalações nucleares iranianas.
Isso significaria enviar tropas, armamentos e dinheiro para ajudar os israelenses a iniciar uma guerra regional que os especialistas acreditam ser conseqüência inevitável desse ataque.
Os EUA teriam de pagar um elevado preço em vidas de soldados, armamentos e recursos financeiros, coisa de que o país anda em falta.
Tudo por uma “guerra de opção” para retardar um programa militar nuclear que o Irã não tem, conforme as 16 agências de inteligência americanas.
Para Graham e seu grupo não importa: Israel first.