Nazismo no Exército americano.

Page, o ex-soldado neonazista, autor da chacina na igreja sik não era um caso isolado no Exército dos EUA.

A Ong Southern Poverty Law Center (SPLC), que vem investigando “grupos de ódio” na instituição desde os anos 70, publicou um relatório sobre o assunto em 2006.

Escrito por Mark Potok, dirigente da SPLC, ele informa que as autoridades militares,  durante décadas, agiram para impedir a infiltração de extremistas no exército.

No entanto, escreve Potok, “diante de intensas pressões para atingir altos índices no recrutamento para o Iraque e o Afeganistão, alguns comandantes e recrutadores abrandaram sua vigilância.”

Segue o relatório; “como informado em notável estudo de David Holthouse, muitos neonazistas serviram e continuam servindo no Iraque. Centenas publicam anonimamente textos racistas online. Numa única base, Fort Lewis, estado de Washington, 320 soldados estavam envolvidos em atividades extremistas, de acordo com um investigador do Departamento de Defesa –  mas apenas dois ou três foram desmobilizados.”

Em 2012, a agência Reuters afirma que há ainda um grande número de extremistas nas Forças Armadas.

O Pentágono garante que atividades extremistas não são toleradas e seus responsáveis, punidos.

Para muitos especialistas em questões militares, a ação repressiva do Pentágono não tem sido eficiente.

Segundo Matt Kennard declarou à Reuters: ‘Há muitos outros Pages (o autor da chacina na igreja de siks) servindo na guerra ao terror e nós não sabemos o que eles estarão fazendo na próxima década.”

É possível pensar que esses neonazistas estavam entre aqueles soldados que queimaram exemplares do Alcorão, brincaram de matar afegãos, fotografaram-se ao lado de cadáveres  e alvejaram civis iraquianos, de dentro de um helicóptero.

Culpados, não só de crimes contra a pessoa humana, como também por sujar ainda mais a imagem dos EUA no Oriente Médio

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