A Rússia e a China acabam de proclamar uma nova era de “grande colaboração” entre elas.
As duas potências prometeram fortalecer seus laços de união em política externa e apresentar um caminho diferente para resolver em conjunto as crises mundiais.
O objetivo claro dessa aliança é opor-se à hegemonia global dos EUA, buscando uma ação comum no trato das questões políticas internacionais.
De um modo geral, as últimas posições de China e Rússia têm coincidido.
No Conselho de Segurança da ONU, ambas impediram a aprovação de sanções mais drásticas contra o Irã e intervenção armada na Síria.
Tanto China quanto Rússia defendem a causa do povo palestino, condenando as violências de Israel e o bloqueio de Gaza.
Na intervenção militar contra Gadafi, os dois países manifestaram-se de forma crítica.
A aliança Rússia-China foi anunciada durante a reunião de cúpula da Shangai Cooperation Organization (SCO), em Beijing.
Essa organização foi criada pela China, em 2001, para incrementar o comércio livre e resolver problemas de segurança nas fronteiras dos países membros, que, além da China e Rússia, são: Cazaquistão, Kirguiquistão, Tadjiquistão e Usbequistão. Índia, Paquistão, Mongólia e Irão são países observadores, mas declararam intenção de se tornarem membros completos do SCO.
Os países do bloco, sem os observadores, tem um total de 1 bilhão e quinhentos milhões de habitantes, que possuem 11% das reservas de petróleo do mundo.
Caso os demais membros do SCO se associem à aliança Rússia-China, ela se tornará uma força capaz de se contrapor aos EUA.
Com o tempo vemos q nao é assim, China anunciou acercamento com Israel igual q a India.
As coisas viram no tempo.